Em Maceió, diversos bairros, como Jacintinho, Cruz das Almas, Mangabeiras e Bom Parto, foram cenários de protestos. Os habitantes relatam períodos críticos sem abastecimento, chegando a ficar até cinco dias sem água nas torneiras. Em Mangabeiras, a Avenida Gustavo Paiva foi temporariamente interditada com entulhos em resposta à insatisfação popular, enquanto em Cruz das Almas, os manifestantes usaram pneus em chamas para bloquear as ruas, enfatizando a urgência da situação.
Nas cidades da região metropolitana, o município de Marechal Deodoro também sentiu os efeitos da crise. Moradores do bairro Terra da Esperança foram lutar pelos seus direitos em frente à sede da BRK Ambiental, onde expressaram sua indignação através de um protesto organizado. Em resposta aos apelos da comunidade, a Câmara Municipal convocou uma audiência pública que contou com a presença de representantes da empresa concessionária. Durante o encontro, foram exigidas ações imediatas para resolver os problemas de abastecimento e um maior controle por parte da Arsal, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado.
O tema da escassez de água e as reclamações acerca dos serviços da BRK têm se tornado cada vez mais comuns em todas as regiões de Alagoas. O clamor da população é claro: eles exigem regularidade no fornecimento de água, respeito e, principalmente, maior transparência nas ações realizadas pela concessionária. A situação atual destaca a necessidade urgente de soluções eficazes para garantir que o acesso à água potável seja um direito assegurado a todos os cidadãos alagoanos.