O ministro do Interior francês, Laurent Nunez, divulgou a informação em uma entrevista dada à rádio France Inter, confirmando que a rápida ação não resultou em feridos. De acordo com os relatórios, as joias envolvidas incluem uma coroa que pertencia à Imperatriz Eugênia, esposa do imperador Napoleão III, que foi encontrada danificada nas proximidades do museu. Além disso, os ladrões levaram um colar de safiras e um brinco utilizados pelas rainhas Maria Amélia da França e Hortênsia da Holanda, além de uma tiara e um grande laço do corpete da imperatriz Eugênia.
Ainda em investigação, as primeiras informações indicam que quatro indivíduos participaram do assalto, com dois deles disfarçados de trabalhadores usando coletes amarelos. Os outros dois aguardavam em scooters TMAX para facilitar a fuga. Testemunhas relataram a presença de um caminhão com uma escada estacionado próximo à sacada do museu ao longo do rio Sena, o que levantou suspeitas e levou à mobilização da polícia local para investigar o caso.
O Ministério Público de Paris já abriu um inquérito por roubo organizado e conspiração criminosa. As autoridades estão avaliando os danos ao patrimônio cultural e, com a ajuda da tecnologia, esperam identificar os criminosos envolvidos na ação. O assalto, notável pela audácia e precisão, ressalta a fragilidade da segurança em um dos museus mais visitados do mundo, despertando preocupações não só sobre a proteção de bens culturais, mas também sobre a segurança pública.
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