Durante a perícia realizada nos equipamentos eletrônicos apreendidos, os investigadores descobriram milhares de arquivos que continham cenas de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. A análise dos materiais revelou não só armazenamento e distribuição desses arquivos ilícitos, mas também levantou suspeitas acerca de outros crimes contra a dignidade sexual de menores, supostamente cometidos pelo investigado.
Dada a gravidade dos achados, a Polícia Federal solicitou a prisão preventiva do suspeito. O indivíduo foi inicialmente conduzido à Superintendência Regional da Polícia Federal, onde foi interrogado. Posteriormente, ele foi transferido para o Presídio Estadual, onde aguardará as próximas etapas do processo judicial.
O investigado agora enfrenta acusações graves sob os artigos 240, 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90). Esses artigos tratam da produção, reprodução, venda, distribuição e posse de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. Além disso, ele poderá responder pelo crime descrito no artigo 217-A do Código Penal, que aborda a prática de atos libidinosos com menores de 14 anos.
A Polícia Federal promete continuar as investigações, com foco especial em identificar as vítimas dos crimes cometidos pelo suspeito. A operação “Safe Web” destaca a importância da cooperação das autoridades e da sociedade para erradicar a exploração sexual de menores e reafirma o compromisso das autoridades em combater essa prática abominável. O caso segue sob sigilo judicial para proteger a identidade das vítimas e permitir o progresso das investigações sem interferências externas.
Essa operação ressalta a necessidade urgente de vigilância constante e ações rigorosas para proteger nossos menores de predadores online e assegurar justiça para as vítimas.