Os eventos começaram na manhã de um dia qualquer, quando vizinhos ouviram gritos desesperados da criança, o que levou a uma rápida mobilização da Polícia Militar. Ao chegar ao local do crime, os policiais se depararam com uma cena chocante: o corpo decapitado de Miguel Ryan e sua cabeça colocada no colo da mãe, que apresentava diversas lesões no tórax. Em um estado visível de descontrole mental, Maria do Rosário esboçou uma reação violenta contra os policiais, empunhando duas facas, forçando-os a disparar tiros para contê-la. De acordo com relatos de testemunhas, aproximadamente dez disparos foram ouvidos.
Maria do Rosário foi prontamente atendida e levada ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde continua em estado grave, sob constante monitoramento médico.
Conforme as investigações preliminares, há indícios de que a mãe estaria envolvida em práticas ritualísticas de natureza macabra. No apartamento onde o crime ocorreu, foram encontrados vídeos relacionados a rituais de decapitação e um gato agonizante, sugerindo a possível realização de rituais. Testemunhas do prédio informaram que dias antes do homicídio, ouviram músicas de caráter ritualístico provenientes do apartamento de Maria do Rosário.
A Polícia Civil está conduzindo as investigações e têm um prazo de 10 dias para concluir o inquérito, baseado nos laudos periciais e outras evidências recolhidas. No momento, além de se debruçar sobre os detalhes do estado mental da mãe, as autoridades estão examinando possíveis motivações ritualísticas que poderiam ter influenciado o crime.
Enquanto o corpo inocente de Miguel Ryan espera para ser reconhecido e sepultado, a comunidade de Mangabeira 4 está abalada com o horror do ocorrido, esperando por respostas e justiça para o abominável crime que tirou a vida de uma criança indefesa.