As crianças, de 12 e 7 anos, estavam sob o cuidado de um veículo associado a transporte escolar irregular. A abordagem dos agentes começou ao notarem que as duas menores estavam em circunstâncias precárias, trancadas no carro sem a supervisão de um adulto. A situação se agravou diante da vulnerabilidade em que se encontravam, levando a equipe a agir rapidamente para garantir a segurança dos meninos.
Após localizar o pai de uma das crianças, os agentes descobriram que o motorista do veículo alegou tê-las deixado no interior do carro enquanto levava outras crianças ao seu destino. Contudo, a investigação revelou uma série de irregularidades vinculadas a esse automóvel, que era considerado inadequado para a atividade de transporte escolar.
O DMTT constatou que o veículo estava com o licenciamento vencido desde 2023 e apresentava pneus em estado crítico, já no limite de desgaste. Além disso, foi identificado que o carro estava em mau estado de conservação. Outro ponto alarmante foi a adaptação do veículo para Gás Natural Veicular (GNV) sem a devida atualização no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). Essa modificação não apenas configurava uma infração, mas representava um sério risco de segurança, especialmente durante o abastecimento.
Após as constatações, o veículo foi recolhido para o pátio do DMTT. No entanto, o proprietário retirou o automóvel em seguida, comprometendo-se a regularizar as irregularidades apontadas. O episódio destaca a importância de medidas rigorosas em relação ao transporte infantil, refletindo a necessidade de um sistema de fiscalização mais eficiente para garantir a segurança de crianças em deslocamento para a escola.
