Conforme comunicado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a criança havia recebido a vacina Pneumo 10, que faz parte do esquema de imunização disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mesmo com a vacinação e os cuidados recebidos durante sua internação, a infecção se mostrou fatal, levantando alertas sobre a gravidade das enfermidades causadas pelo pneumococo. A Sesau destacou que, em casos relacionados a essa bactéria, a quimioprofilaxia não é necessária, uma vez que não há indicação para medidas desse tipo em caso de infecções pneumocócicas.
O episódio toca profundamente a família, que, em um gesto de extrema solidariedade, autorizou a doação dos órgãos da criança. De acordo com informações do presidente da Sociedade Alagoana de Pediatria, Dr. Marcos Gonçalves, a família está atualmente aguardando a realização dos exames necessários para confirmar a viabilidade da doação. Esses testes são essenciais e incluem a verificação para HIV e hepatites, entre outros, seguindo protocolos estabelecidos.
Esse ocorrido, trágico e comovente, serve como um lembrete da importância da vacinação e dos cuidados com a saúde infantil, além de ressaltar a generosidade da família em um momento tão doloroso. A morte da criança é um lamento não apenas para os seus entes queridos, mas também para a comunidade, que se solidariza com a dor e a perda. A importância do diagnóstico precoce e da assistência médica continua a ser um tema crucial na saúde pública, especialmente no que se refere a doenças infecciosas como a meningite.