Criança de dois anos morre em Maceió; agressão é confirmada como causa do óbito e mãe e padrasto são indiciados por homicídio qualificado.



Em um trágico episódio que chocou a comunidade de Maceió, a morte de um menino de apenas dois anos, Rhavy Abraão Alves de Lima, foi oficialmente atribuída a uma ruptura no fígado, causada por um trauma significativo. O laudo da Polícia Científica revelou que a lesão foi extremamente grave, resultando na fatalidade da criança. As investigações iniciais da Polícia Civil descartaram a hipótese de acidente, apontando agressão como a causa primária do falecimento.

O caso ocorreu em 13 de maio, no povoado Boca do Rio, situado no bairro Riacho Doce. O relato da mãe da criança, identificada como Nicole Maria, foi claro: ela se dirigiu a uma equipe da Polícia Militar informando que seu filho estava morto em casa. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram Rhavy sem vida, apresentando inúmeras marcas pelo corpo, especialmente nas costas. No momento da tragédia, o único adulto presente era o padrasto da criança.

A apuração conduzida pela Polícia Civil culminou no indiciamento tanto da mãe quanto do padrasto por homicídio qualificado. O delegado Eduardo Guerra, que liderou a investigação, ressaltou que as evidências coletadas demonstram a responsabilidade dos dois na morte do menino. O padrasto foi preso em flagrante logo após os acontecimentos.

Após a conclusão do inquérito, os autos foram encaminhados ao Ministério Público do Estado de Alagoas, que formalizou a denúncia contra os indiciados. Neste contexto, o processo agora segue para a fase judicial, onde ambas as partes terão a oportunidade de se defender. A sociedade local aguarda ansiosamente por respostas e justiça em relação a esse caso que deixou marcas profundas não apenas na família, mas também em toda a comunidade.

A tragédia que envolveu a vida de Rhavy serve como um triste lembrete da urgência em preservar a segurança e o bem-estar das crianças, questões que exigem atenção e ação das autoridades e da sociedade como um todo. A presença de marcas no corpo da criança e a natureza da fatalidade levantam preocupações sobre a violência doméstica, suscitando um debate crucial sobre o cuidado e a proteção dos menores em situações vulneráveis.

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