A situação da menor foi denunciada ao Conselho Tutelar da cidade, que, em colaboração com a Guarda Civil Municipal (GCM), dirigiu-se até a residência da família para averiguar a denúncia. A abordagem resultou na libertação da criança, que foi imediatamente encaminhada a um hospital próximo, onde ficou internada para receber os cuidados médicos necessários. As primeiras avaliações revelaram que a menina estava em condição de saúde precária, apresentando uma falta grave de higiene e sem habilidades de comunicação adequadas, o que refletia um isolamento extremo.
Segundo informações da Polícia Civil, a criança não possuía qualquer acesso à saúde e vivia em total desconexão com o mundo exterior. Tal situação levanta importantes questões sobre a proteção infantil e a responsabilidade dos órgãos sociais em identificar e intervir em casos de vulnerabilidade extrema.
Em consequência dos eventos, os pais da criança foram detidos na quarta-feira, 4 de setembro, e levados para a Delegacia de Defesa da Mulher de Sorocaba, onde as investigações prosseguem. O caso da menina será tratado com a gravidade que merece, e ambos os responsáveis enfrentarão acusações de sequestro e cárcere privado. A apreensão dos celulares dos pais sugere que mais evidências podem ser coletadas para elucidar as circunstâncias em que a criança esteve vivendo.
Essa situação deixa um alerta para a sociedade sobre a necessidade de vigilância e intervenção em casos de risco à infância, além de ressaltar a relevância da atuação integrada entre os serviços de saúde, educação e segurança pública no enfrentamento desse tipo de negligência. O caso segue sob investigação, e a comunidade aguarda por mais informações que possam trazer esclarecimentos sobre as medidas que serão tomadas para assegurar o bem-estar da criança afetada.