As operações de busca mobilizaram um robusto contingente de bombeiros, incluindo unidades de Canela, Gramado e o Batalhão de Busca e Salvamento de Porto Alegre. O uso de drones foi fundamental na localização da vítima, que foi encontrada a aproximadamente 70 metros de onde caiu, por volta das 17h30. As difíceis condições climáticas exigiram que as equipes de resgate subissem por cordas para alcançar o local do acidente. Apesar do esforço dos bombeiros, a confirmação do falecimento ocorreu apenas às 23h, quando a equipe chegou até Bianca.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, se manifestou nas redes sociais, expressando sua solidariedade à família enlutada e agradecendo as forças de segurança pelo empenho nas buscas. Ele enfatizou a dor da perda irreparável que a família enfrenta, especialmente considerando que a menina teria transtorno do espectro autista.
De acordo com relatos, Bianca estava com seus pais e havia saído correndo em direção ao precipício no momento em que o pai tentou alcançá-la. No mirante, não havia nenhum tipo de proteção, o que levanta preocupações sobre a segurança da área, que é uma das atrações mais visitadas do Parque Nacional da Serra Geral.
O Cânion Fortaleza, com suas impressionantes dimensões, é conhecido por atrair turistas em busca de belezas naturais e oportunidades de caminhadas. Com 7,5 quilômetros de extensão e paredes que se elevam dramaticamente, o local é altamente apreciado, mas este triste acidente lança uma sombra sobre sua popularidade.
Além deste incidente, a Serra gaúcha tem sido marcada por outros acidentes recentes em atrações turísticas, aumentando a necessidade de debates sobre segurança e proteção em locais que recebem grande fluxo de visitantes. O caso de Bianca deixou uma lição dolorosa que não pode ser ignorada pelas autoridades locais e pelos responsáveis pelo turismo na região. O momento exige reflexão e ações que visem aumentar a segurança em espaços de lazer e turismo.