Criança com TEA sofre acidente em creche e família denuncia negligência – Secretaria de Educação oferece vaga em nova instituição.

A Secretaria de Educação do Distrito Federal tomou uma importante decisão em relação ao caso do garoto Benjamin Dutra, de 2 anos e 8 meses, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e vítima de um acidente no Centro Educacional Samar, em Santa Maria. A família do menino acusa a escola de negligência, enquanto a direção pedagógica da unidade de ensino nega qualquer tipo de descaso.

Benjamin, que frequenta o colégio com uma bolsa pública da Secretaria de Educação do DF, terá a oportunidade de ser transferido para uma nova creche, oferecida pela Secretaria. O pai do menino, o empresário Diego dos Santos, de 41 anos, expressou sua gratidão à secretaria pela medida. Ele afirmou que a intenção da família era realmente mudar Benjamin de escola, devido às circunstâncias do acidente que resultou na quebra do braço direito da criança.

A pasta da Secretaria de Educação garantiu que realizará uma diligência na creche Samar para investigar o ocorrido e oferecerá à família a possibilidade de transferência de matrícula para outra unidade de atendimento. Esta ação visa garantir o suporte necessário para a criança e sua família, buscando contribuir para a plena recuperação do estudante.

Diego dos Santos ressaltou a falta de preparo da escola para lidar com crianças diagnosticadas com TEA e destacou que este foi o segundo acidente envolvendo Benjamin no mesmo ano. O primeiro ocorreu em setembro, quando o garoto ficou com a testa roxa após cair do mesmo escorregador.

A creche Samar negou veementemente as acusações de negligência e assegurou que todos os monitores e professores da instituição são treinados para lidar com crianças com necessidades especiais, incluindo aquelas com TEA. A escola afirmou que estava seguindo um protocolo específico para garantir a segurança dos alunos, e que no momento do acidente Benjamin estava sob supervisão da professora.

Os pais de Benjamin protocolaram uma reclamação na ouvidoria do Ministério da Educação (MEC), que ainda não deu retorno à família. A escola reforçou seu compromisso em revisar seus procedimentos internos de segurança e em capacitar ainda mais sua equipe pedagógica, buscando proporcionar um ambiente seguro para todas as crianças. O garoto passou por cirurgia para correção da fratura e receberá acompanhamento médico regularmente para monitorar sua recuperação.

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