O crescimento na economia brasileira foi sustentado, principalmente, pelo aumento nos setores de Indústria e Serviços, que cresceram 3,3% e 3,7%, respectivamente. Por outro lado, o agronegócio enfrentou um retrocesso significativo, registrando uma queda de 3,2%, o que gerou preocupações acerca da estabilidade desse setor, que historicamente tem sido um pilar da economia nacional.
Em termos de números, o PIB do Brasil atingiu a impressionante marca de R$ 11,7 trilhões em valores correntes. O PIB per capita também teve um avanço, alcançando R$ 55.247,45, o que representa um crescimento real de 3% em relação ao ano anterior. Esses indicadores mostram que, apesar dos desafios, a economia brasileira está se mostrando resiliente.
Além disso, a taxa de investimento no país subiu para 17,0% do PIB, superando a taxa de 16,4% registrada em 2023. No entanto, a taxa de poupança teve uma leve queda, atingindo 14,5%, em comparação aos 15,0% do ano anterior. Isso sugere que, enquanto os investimentos estão aumentando, a capacidade de poupança da população pode estar encolhendo, um aspecto que merece atenção nas políticas econômicas futuras.
No cenário internacional, o Brasil ficou em quinto lugar no ranking das economias que mais cresceram, atrás de países como China, Costa Rica, Rússia e Dinamarca. A China, em particular, destacou-se como a economia que mais cresceu, com um percentual de 5%, enquanto a Rússia, mesmo sob sanções, registrou um crescimento de 4,1%. Esses dados refletem tanto a competitividade da economia brasileira quanto os desafios que ainda precisam ser enfrentados para garantir um crescimento sustentável e inclusivo no futuro.