O voo, que saiu de Fort Lauderdale, na Flórida, com destino ao Aeroporto Internacional Toussaint Louverture, estava a caminho da posse do novo primeiro-ministro, Alix Didier Fils-Aimé. Em resposta ao incidente, a Spirit Airlines retirou a aeronave afetada de operação e providenciou um voo alternativo para os passageiros e tripulantes retornarem aos Estados Unidos. Além disso, a companhia suspendeu suas operações em Porto Príncipe e Cap-Haïtien enquanto aguarda uma avaliação adicional.
As companhias JetBlue e American Airlines também suspenderam temporariamente seus voos no Haiti devido aos ataques. A JetBlue identificou uma marca de bala em uma de suas aeronaves, que pousou sem problemas em Nova York, mas foi danificada externamente. A empresa está colaborando com as autoridades para investigar o incidente.
A situação no Haiti é delicada, com uma crise socioeconômica e política em curso, intensificada após o assassinato do presidente Jovenel Moise em julho de 2021. A falta de ação do governo gerou um aumento preocupante na violência das gangues, que agora controlam grandes áreas do país e praticam extorsões e sequestros em busca de resgates.
Diante da insegurança no Haiti, as companhias aéreas norte-americanas estão tomando precauções para garantir a segurança de seus passageiros e tripulações. A proibição das operações de aviação civil dos EUA abaixo de 10.000 pés é uma medida preventiva diante dos recentes incidentes de tiros contra aeronaves no país. O cenário no Haiti permanece tenso e deve ser monitorado de perto pelas autoridades e empresas do setor aéreo.