Os delitos mais comuns incluem furtos, estelionato, casos de violência contra a mulher e ameaças. Alguns episódios específicos que ocorreram em hotéis na capital federal marcaram os brasilienses, como o caso de uma mulher encontrada morta dentro de um quarto no Recanto das Emas em janeiro, e a prisão de um homem em Minas Gerais por estupro, filmagem do crime e chantagem da vítima em um hotel no Núcleo Bandeirante em abril.
No período de janeiro de 2021 a junho de 2024, a PCDF registrou 1.996 casos de crimes em hotéis. Do total, a maioria dos casos está sob investigação e ainda não foi classificada como crimes específicos. Além disso, há registros de crimes diversos, furto, estelionato e ameaça.
A Polícia Militar (PMDF) também foi acionada recentemente para intervir em uma briga em um motel, após um casal se recusar a pagar o estabelecimento. Outro hotel na capital foi alvo de uma operação da PCDF e da DF Legal por servir para o tráfico de crack, com a associação criminosa controlando a venda casada de programas com drogas.
O presidente do Sindicato Patronal de Hotéis, Restaurantes, Bares do Distrito Federal (Sindhobar), Jael Silva, destacou a necessidade de reforçar a segurança nos setores hoteleiros sul e norte, citando a reclamação sobre a iluminação precária nos locais. O Governo do Distrito Federal afirmou que esses setores já contam com iluminação em LED e que equipes serão enviadas para averiguar pontos apagados. A população foi instruída a abrir chamados em caso de defeitos na iluminação pública.