O estudo, que é realizado há 45 anos e leva em consideração notícias veiculadas na imprensa e correspondências enviadas à ONG, apontou que a maioria das mortes foram causadas por homicídios, latrocínios, suicídios e outras causas. Entre as vítimas, os gays representaram a maioria, com 165 casos, seguidos por travestis e mulheres transgêneros, com 96 casos, lésbicas, com 11 casos, bissexuais, com 7 casos, e homens trans, com 6 casos.
Os estados que registraram o maior número de mortes foram São Paulo, Bahia e Mato Grosso, sendo que a região Nordeste e o Sudeste foram as mais afetadas. Em relação aos meios utilizados nos crimes, a arma branca, a arma de fogo e o espancamento foram os mais frequentes.
Além disso, o estudo apontou que a capital mais perigosa para a comunidade LGBTQIAPN+ no Brasil é Salvador, seguida por São Paulo e Belo Horizonte. No entanto, é importante ressaltar que todas as regiões do país enfrentam o problema da violência contra essa parcela da população.
Os dados também revelaram que a maioria das vítimas eram brancas, com o maior índice de mortalidade na faixa etária de 26 a 35 anos. Entre os gays mortos, a profissão mais comum era a de professor, enquanto entre mulheres trans, travestis e transexuais, as profissionais do sexo lideraram a lista.
Diante desse cenário alarmante, torna-se urgente a implementação de políticas públicas de combate à violência contra a população LGBTQIAPN+ no Brasil. A sociedade como um todo precisa se unir para garantir o respeito, a segurança e a igualdade de direitos para todos os cidadãos, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.
