Recentes pesquisas têm revelado que a creatina pode ter um impacto significativo em áreas da saúde que não estão relacionadas exclusivamente à musculação. Uma das descobertas mais intrigantes é que a suplementação de creatina pode contribuir para a redução da fadiga após infecções virais. Além disso, evidências sugerem que essa substância pode desempenhar um papel importante na melhoria da memória e no suporte a funções cognitivas, especialmente em indivíduos expostos a níveis elevados de estresse.
Outras investigações levantam a hipótese de que a creatina também pode exercer um efeito positivo no humor e na assistência ao tratamento de sintomas de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Essa possibilidade abre novas perspectivas para o uso terapêutico da creatina, sugerindo que seus benefícios podem ultrapassar o âmbito físico e atingir os domínios da saúde mental e cognitiva.
Apesar do potencial promissor, a suplementação de creatina não deve ser encarada como uma solução à parte; sua utilização deve ser sempre orientada por profissionais de saúde. O uso indiscriminado e em doses elevadas pode acarretar riscos para a saúde. Além disso, os efeitos benéficos da creatina sobre o cérebro e outras funções ainda estão sendo aprofundadamente investigados por pesquisadores. O entendimento do alcance completo dessa substância permanece um campo fértil para a pesquisa científica, que busca elucidar todos os aspectos de suas propriedades além do desempenho atlético.