As vagas oferecidas para engenheiro civil e agrônomo no certame apresentavam vencimentos de apenas R$ 2.100,00, valor que está aquém do determinado pela Lei Federal nº 4.950-A/1966, que estabelece o piso salarial para os profissionais dessas áreas em seis vezes o salário-mínimo. Diante desse cenário, o presidente em exercício do Crea-AL, engenheiro mecânico Roberto Jorge, destacou a importância de valorizar a categoria e respeitar a legislação em vigor.
A atuação do conselho não se limitou apenas à impugnação do edital. Roberto Jorge revelou que foram enviados ofícios para a prefeitura, comissão organizadora do certame e empresa responsável pela aplicação da prova, solicitando uma revisão da proposta e a devida adequação à legislação vigente. O presidente ressaltou a necessidade de valorização dos engenheiros e agrônomos, profissionais essenciais para o desenvolvimento do estado e do país.
Além disso, o Crea-AL e o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) estão engajados em uma campanha nacional para combater editais que desrespeitam o piso salarial da categoria. Por meio do site www.confeavaloriza.com.br, os profissionais podem denunciar concursos que não cumprem a legislação, enquanto a equipe jurídica da entidade toma medidas legais sobre o tema.
Para aqueles que quiserem denunciar irregularidades nos editais de concursos públicos municipais, o Crea-AL disponibiliza canais de comunicação. Por telefone, WhatsApp ou e-mail, os profissionais podem fazer suas denúncias com garantia de sigilo. O engajamento do conselho e de outras entidades na defesa dos direitos dos profissionais de Engenharia e Agronomia reforçam a importância da valorização e respeito a essas categorias no mercado de trabalho.