Após o apito final, o técnico Eduardo Barroca fez questão de destacar o impacto devastador dos gols iniciais no comportamento das duas equipes. “Sofremos um gol com apenas 40 segundos de jogo. Isso é algo que já alertamos aos jogadores sobre sua importância. Um início concentrado é crucial, e nesse aspecto, falhamos. Com isso, o Botafogo-SP se viu em uma situação confortável, podendo jogar de forma mais defensiva e controladora”, reivindicou Barroca, expressando frustração com a falta de oportunidades que seu time teve para reagir.
O treinador também abordou a questão da posse de bola, apontando que o CRB teve uma “posse passiva”. “Terminamos o jogo com mais de 70% de posse, enquanto o Botafogo-SP, com menos de 30%, registrou o mesmo número de finalizações. Isso mostra que, apesar da posse, não conseguimos criar efetivas oportunidades de ataque. Não é comum que nosso time seja exposto tão facilmente, especialmente depois de duas partidas consecutivas sem sofrer gols”, lamentou.
Além da reflexão sobre o desempenho da equipe, Barroca se voltou para a janela de transferências que se abre nos próximos dias. Ele destacou a importância de proteger e valorizar os jogadores já integrados ao elenco, ao mesmo tempo que planeja trazer novas contratações. “Temos um grupo comprometido, e é fundamental manter nossos principais jogadores. Ao mesmo tempo, é natural buscar novas adições para fortalecer a equipe”, destacou.
O próximo desafio do CRB será contra o Remo, marcado para o dia 1º de junho, no Estádio Rei Pelé. Este embate é vital para que o clube conquiste a vitória e busque uma vaga no G4, enquanto o adversário também mira em seus planos de ascensão na tabela.







