No primeiro tempo, o CRB adotou uma postura defensiva, tentando bloquear os avanços do Cruzeiro. Com um sistema defensivo mais recuado, o time de Alagoas ofereceu poucas oportunidades ao adversário. No entanto, a falta de presença ofensiva se tornou evidente: ao recuperar a posse de bola, os jogadores não conseguiam avançar com efetividade. A falha de Matheus Albino em um escanteio cobrado por Matheus Pereira resultou no primeiro gol de Villalba, que cabeceou ao fundo das redes aos 42 minutos.
O segundo tempo trouxe um cenário diferente, já que o CRB teve que se expor para buscar o empate. O Cruzeiro, aproveitando os espaços deixados, veio com transições rápidas, apresentando várias oportunidades de gol. O técnico Barroca fez substituições para energizar o ataque, e a esperança de momentos positivos surgiu aos 37 minutos, quando o árbitro marcou um pênalti após a bola tocar no braço de Fabrício Bruno. Gegê, ao cobrar o pênalti aos 39 minutos, viu sua tentativa frustrada pela defesa de Cássio, que voou e garantiu a manutenção do placar.
Após a perda da penalidade, a concentração do CRB pareceu se esvair. Com erros de passes simples, o time permitiu que, nos minutos finais, Eduardo roubasse a bola de Segovia e saísse cara a cara com Albino, marcando o segundo gol e selando o destino da partida. Assim, enquanto o Cruzeiro avançava à próxima fase, o CRB deixava o torneio, mas com a consolação de ter mostrado resiliência diante de um adversário da Série A.
Com os olhares voltados para o futuro, a abordagem agora é evitar repetir o que ocorreu em 2024, quando uma eliminação na Copa do Nordeste resultou em um desempenho abaixo do esperado na Série B. A torcida fez sua parte e agora cabe ao time se manter competitivo, canalizando a energia vibrante das arquibancadas para superar desafios futuros e continuar lutando por objetivos na temporada.