O senador Viana enfatizou a importância dessa colaboração do STF para a agilização das investigações. “Estou convicto de que tudo o que estiver ao alcance será realizado. Isso permitirá que a CPMI avance de maneira muito mais cérebre”, afirmou Viana, demonstrando otimismo com os próximos passos do comitê.
A CPMI está programada para realizar sua terceira reunião na manhã desta quinta-feira, 28 de setembro, onde irá votar diversos requerimentos e ouvir testemunhos importantes, incluindo a defensora pública Patrícia Bettin Chaves e o delegado da Polícia Federal Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi, que será ouvido em uma sessão secreta.
Na reunião anterior, realizada na terça-feira, 26 de setembro, a CPMI aprovou a convocação de ex-ministros da Previdência Social desde 2015, além de ex-presidentes do INSS e um conhecido lobista identificado como “Careca do INSS”. Também foram convocados presidentes de associações ligadas a Acordos de Cooperação Técnica, dirigentes da Dataprev e o empresário Maurício Camisotti.
Enquanto isso, a oposição está intensificando sua pressão para convocar Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vice-presidente do Sindnapi. O senador Izalci Lucas, do PL do Distrito Federal, argumentou que a presença de Frei Chico é “indispensável”, especialmente devido ao aumento significativo da arrecadação do sindicato e a suspeitas de irregularidades. Contudo, apesar da insistência, não há, até o momento, uma previsão para a votação do pedido que visa a convocação do sindicalista.
Assim, a CPMI caminha para mais uma etapa crucial em suas investigações, cercada por um ambiente de tensão e expectativa quanto às revelações que podem surgir.
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