Bruno Henrique foi alvo de uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) no dia 5 de novembro. Ele é suspeito de participar de um esquema de manipulação de apostas esportivas, o que levou a CPI a solicitar a quebra do sigilo bancário do jogador como parte das investigações em andamento.
A quebra de sigilo é vista como um passo importante para a CPI, pois pode fornecer informações fundamentais para o desenrolar das investigações. Após ouvir a versão de Bruno Henrique sobre a operação, os auxiliares dos senadores afirmam que o acesso aos dados bancários é a próxima etapa lógica do processo.
Além disso, um requerimento de convite foi apresentado pelos senadores Kajuru e Eduardo Girão (Novo-CE), vice-presidente da CPI, para que Bruno Henrique participe de uma audiência antes do dia 3 de outubro, quando o colegiado ouvirá o jogador Lucas Paquetá.
Kajuru argumentou que, mesmo sendo inicialmente formulado como um convite, o depoimento de Bruno Henrique é indispensável para o esclarecimento dos fatos, uma vez que ele é investigado pelo MPDFT e pela Polícia Federal. Segundo as informações do MPDFT, o jogador teria agido de forma planejada durante uma partida entre o Flamengo e o Santos, levando à punição com cartões com o objetivo de beneficiar familiares que estavam realizando apostas.
A CPI das Apostas Esportivas segue investigando o caso de Bruno Henrique para esclarecer todos os detalhes sobre seu envolvimento no esquema de manipulação de apostas esportivas.