CPI da Braskem ouvirá geólogo e ex-diretor do Serviço Geológico do Brasil e visitará áreas afetadas em Maceió nesta semana.



A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem está cada vez mais próxima de desvendar os mistérios por trás do afundamento do solo em Maceió. Nesta terça-feira (7), os membros da CPI devem ouvir o geólogo Thales Sampaio, ex-diretor do Serviço Geológico do Brasil, responsável por um laudo que apontou a exploração do sal-gema como causa do problema na região. Além disso, o engenheiro Paulo Roberto Cabral de Melo, que atuou como responsável técnico das minas de 1976 a 1997 e posteriormente como consultor da Braskem, também será ouvido.

A investigação promete esclarecer as responsabilidades da empresa petroquímica Braskem nesse caso, que resultou no esvaziamento de bairros em Maceió e no isolamento social de diversas comunidades. A CPI programou ainda uma visita dos senadores à região na quarta-feira (8), onde poderão conferir de perto os impactos da atividade da Braskem. Os parlamentares planejam visitar os bairros afetados, os flexais – áreas de risco apenas monitoradas – as minas da petroquímica e o Centro de Monitoramento.

Além disso, está previsto um encontro dos senadores com as procuradoras responsáveis pelas ações judiciais envolvendo a Braskem. Essa é mais uma etapa importante da investigação que visa responsabilizar a empresa pelos danos causados à população de Maceió. As audiências e visitas programadas para esta semana têm o objetivo de aprofundar as investigações e buscar respostas para a grave situação enfrentada pelos moradores da região.

A expectativa é de que esses depoimentos e diligências contribuam significativamente para o trabalho da CPI e para a busca por justiça e reparação às comunidades afetadas pelo afundamento do solo em Maceió. A população aguarda ansiosa por resultados concretos e medidas eficazes para lidar com os impactos desse problema ambiental.

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