Os nomes já indicados como titulares são Renan Calheiros (MDB-AL), Efraim Filho (União-PB), Cid Gomes (PDT-CE), Omar Aziz (PSD-AM), Jorge Kajuru (PSB-GO), Eduardo Gomes (PL-TO) e Wellington Fagundes (PL-MT). Há expectativas de que Omar Aziz seja o escolhido para presidir a CPI, e a programação prevê a apresentação de um plano de trabalho e as primeiras sessões para fevereiro.
No entanto, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), orientou o PT a não fazer a escolha dos membros para tentar inviabilizar a CPI, preocupado com possíveis impactos negativos para a Novonor, que tem forte presença na Bahia e é controladora majoritária da Braskem. Além disso, o receio no Planalto é de que a crise envolvendo a petroquímica respingue na Petrobras, que tem participação societária na Braskem, e complique as negociações em curso para a venda da empresa.
A instalação da CPI é aguardada com expectativa por setores da sociedade e promete intensificar o debate político em torno do tema, pois coloca em questão interesses econômicos e políticos de diversos atores envolvidos. A Braskem é uma das principais empresas do setor petroquímico do país, e a investigação de suas atividades pode ter impactos significativos no cenário econômico e político nacional. A sociedade aguarda para ver como a CPI irá se desenrolar e quais serão as conclusões e consequências de suas investigações. A transparência e o compromisso com a verdade serão fundamentais para a credibilidade e eficácia do trabalho da comissão.