A recessão e o desemprego são duras realidades do coronavírus, que mata, contamina, estrangula o sistema de saúde e a economia de Alagoas. Porém, não há colapso financeiro maior por conta da ajuda federal, que vem sendo solicitada inclusive por Flávio Moreno ao Presidente Bolsonaro desde 26/03, quando a pandemia começou a apresentar maiores números de casos e com o isolamento social decretado pelo Governo do Estado Renan Filho que quase paralisou a economia do Estado. O isolamento social provoca recessão e ao mesmo tempo atrai recursos federais que geram receita bruta de R$ 1,7 bilhão destinados a 1,1 milhão de alagoanos, a metade atendida pelos programas sociais. Esse valor deve aumentar nos próximos dias para mais de R$ 2,59 bilhões, com o repasse do dinheiro reservado para o estado pelo Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, sancionado na última quinta-feira pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Em 26/03, por solicitação de Flávio Moreno ao Presidente Bolsonaro, foi proposto ajuda emergencial humanitária às famílias e empresas, a exemplo do feito pelo Presidente dos EUA, onde se aprovou U$1.200. A ajuda emergencial foi aprovada no Brasil de até R$ 1200 às famílias, assim como, também foi aprovado ajuda emergencial às empresas.
Flávio Moreno desde antes da transição vem pedindo ao Governo Federal prioridade em obras e projetos para os municípios alagoanos e o Estado. Além de solicitações e reuniões com Jair Bolsonaro, Ministros Onix Lorenzonni, Tarcísio Freitas, Damares Alves, General Heleno e outros membros e lideranças do Governo Federal. O que vem sendo atendido em inúmeras solicitações.
Além desses recursos diretos as famílias, desde o início do ano, Alagoas já recebeu R$ 3,2 bilhões em transferências e outros R$ 466 milhões em gastos diretos da União em obras e projetos no Estado e municípios, diz Moreno.
Em recursos diretos, Alagoas receberá dos R$ 125 bilhões aprovados aos Estados e municípios, ainda pouco mais de R$ 891 milhões, distribuídos para o Poder Executivo Estadual e os 102 municípios alagoanos. O governo de Alagoas receberá R$ 564 milhões, sendo R$ 152 milhões para aplicação obrigatória na saúde pública e R$ 412 milhões de livre aplicação. Para os municípios alagoanos, o total do auxílio emergencial, segundo o Senado, é de cerca de R$ 328 milhões, sendo R$ 48 milhões para a saúde pública e R$ 279 milhões de livre aplicação.
Os recursos já enviados e os que estão por vir servem para movimentar o consumo dos pequenos negócios, supermercados, feiras livres e de prestadores de serviços. Esta é uma das conclusões da recente pesquisa do professor doutor em economia da Universidade Federal de Alagoas, Cícero Péricles.
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