A programação do cortejo está repleta de apresentações de grupos locais que são verdadeiros representantes da cultura afro. Entre as atrações, destacam-se o Maracatu Baque Alagoano, o Coletivo Afro Caeté, a companhia de dança Inaê, a Banda Afro Mandela, o Batuque Yá e a Banda Afro Afoxé. Cada um desses grupos traz consigo uma proposta artística única, envolvendo o público com ritmos envolventes, danças e uma explosão de axé, que promete levar a atmosfera festiva a cada canto da orla.
O presidente da FMAC, Myriel Neto, enfatiza a relevância desse evento para o fortalecimento das culturas tradicionais na cidade. Segundo ele, ações como o Cortejo Afro não apenas celebram essas expressões identitárias, mas também ressaltam a importância da ancestralidade na formação da identidade maceioense. “A Prefeitura de Maceió tem se esforçado para valorizar e preservar nossas tradições, e esse cortejo é mais um exemplo do respeito que devemos a nossa herança cultural e ao incentivo aos grupos que a mantêm viva”, declara Neto.
Além de abrir espaço para a cultura afro-brasileira, o Cortejo Afro também se insere no calendário cultural do mês de novembro, reforçando a Rua Aberta como um ambiente de convivência e diversidade. Este evento não é apenas uma oportunidade de celebração, mas também uma afirmação da democracia cultural, que busca fortalecer o vínculo entre os cidadãos e suas raízes. Maceió, com sua rica tapeçaria cultural, mais uma vez se mostra como um ponto de convergência para a arte, a música e a dança, celebrando a riqueza de suas tradições. Colecionando sorrisos e energia, a orla se prepara para vivenciar um dia inesquecível de congraçamento e diversidade.