Corte mantém prisão de Jéssica Vilela, acusada em assassinato de esteticista, e vítimas celebram decisão pela justiça em caso de tortura e crimes.

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) tomou uma decisão importante nesta quarta-feira, 3 de outubro, ao negar o pedido de habeas corpus solicitado pela defesa de Jéssica da Conceição Vilela, a proprietária da Clínica Luz e Vida. Este estabelecimento se tornou tristemente conhecido após o assassinato da esteticista Cláudia Pollyanne Farias de Sant’Anna, ocorrido em agosto deste ano. Com essa deliberação, Jéssica continuará encarcerada enquanto enfrenta diversas acusações, incluindo estupro por omissão, tortura e outros crimes graves.

Jéssica é casada com Maurício Anchieta, que também está sendo investigado pelo homicídio e, assim como ela, permanece detido. A gravidade das acusações que envolvem o casal evidencia a seriedade do caso, que tem chamado a atenção da sociedade e das autoridades locais.

Após a divulgação da decisão, amigos e familiares de Cláudia manifestaram um sentimento de alívio. Em uma declaração pública, expressaram que a manutenção da prisão de Jéssica reitera a necessidade de que crimes dessa magnitude sejam severamente punidos. O grupo enfatizou a importância da justiça para as vítimas, lembrando que Cláudia e outros internos da clínica passaram por situações extremas de tortura, ameaças e violência. Além disso, ressaltaram que a clínica operava de maneira clandestina, sem qualquer autorização oficial dos órgãos reguladores competentes na região de Marechal Deodoro.

Os amigos de Cláudia também agradeceram aos membros da Câmara Criminal, que inclui os desembargadores Ivan Vasconcelos Brito Júnior, João Luiz Azevedo Lessa e Domingos de Araújo Lima Neto, pela condução cuidadosa do julgamento. Fica claro que o apoio da Justiça é visto como um passo fundamental para que a verdade sobre os atos de violência e abuso ocorridos na clínica venha à tona.

Neste momento, os envolvidos aguardam uma decisão da Justiça sobre qual vara ou comarca será responsável por prosseguir com o processo. O inquérito que investiga o assassinato de Cláudia já foi encerrado pela Polícia Civil, e a celeridade na definição do foro adequado é crucial para garantir que os rumos do processo sejam adequados, evitando possíveis questionamentos sobre sua validade legal. A expectativa é de que a Justiça atue com eficiência para assegurar que mais avanços sejam feitos na busca pela justiça.

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