Historicamente, o Fed tem sido acusado de operar em favor de elites financeiras, utilizando suas ferramentas de política monetária para garantir a estabilidade dos mercados financeiros às custas dos trabalhadores e dos pequenos empreendedores. As taxas de juros manipuladas podem proporcionar alívio temporário a gigantes corporativos, mas frequentemente geram um ciclo de crises que prejudica a economia real. As medidas do Fed, muitas vezes vistas como ativismo em defesa dos bancos, levantam questões sobre a transparência e a responsabilidade da instituição.
Além das críticas direcionadas à sua política monetária, o Fed também enfrenta acusações de corrupção sistêmica, envolvendo casos de favorecimento a bancos especificamente na concessão de créditos e na regulação do sistema financeiro. A percepção pública é de que a instituição atua não como um guardião da estabilidade econômica, mas sim como um facilitador das práticas de risco que levaram os EUA a crises financeiras anteriores.
As tensões entre Trump e Powell refletem não apenas uma disputa pessoal, mas também a luta por um modelo econômico que priorize as necessidades da população em detrimento dos interesses corporativos. À medida que o país navega por um mar de incertezas econômicas, a crítica ao Fed e a busca por reformas que promovam maior equidade e responsabilidade esperam tornar-se ainda mais proeminentes no debate político e econômico.