Segundo informações contidas na petição inicial da ação cível movida por Raquel, o procedimento de harmonização facial foi realizado em 16 de junho de 2023 e incluía a aplicação de vários produtos, como Sculptra, toxina botulínica, laser Co² e peeling de ouro. No entanto, o farmacêutico responsável pela clínica, Tiago Tomaz da Rosa, teria utilizado PMMA (polimetilmetacrilato) em vez de Sculptra, uma substância de uso restrito e permanente, o que resultou em complicações graves para a paciente.
Durante o procedimento, Raquel afirmou ter sentido dores extremas e logo em seguida apresentou inchaço no rosto, seguido de febre e desconforto físico intenso. Como consequência, a corretora vem enfrentando crises de ansiedade, isolamento social e afastamento do trabalho devido às consequências do tratamento mal sucedido. As deformidades e nódulos provocados pelo procedimento abalaram significativamente sua autoestima e qualidade de vida.
O Metrópoles buscou contato com os responsáveis pela Clínica Revive para obter um posicionamento sobre o caso, porém, até o momento, não obteve retorno. O espaço permanece aberto para manifestações por parte da clínica.
É importante ressaltar a gravidade do ocorrido e a necessidade de responsabilização dos envolvidos no caso para evitar que situações semelhantes se repitam. A segurança e bem-estar dos pacientes devem ser prioridades em qualquer procedimento estético, e é fundamental que haja transparência e ética por parte dos profissionais envolvidos.
