Na manhã de 27 de novembro, poucos minutos após a implementação do acordo de paz, Al-Bay e sua equipe de jornalistas se depararam com um ataque que resultou em ferimentos. Em um vídeo gravado pelo próprio jornalista, ele exibe a difícil situação em que ele e seus colegas, que também sofreram ferimentos, caminhavam feridos pelas ruas em busca de socorro. Em imagens subsequentes, é possível ver médicos prestando assistência a Al-Bay, embora sua vida não corra risco.
A trégua, que começou às 04h00 (horário local), foi mediada pelos Estados Unidos, que espera que o Exército libanês tome o controle das áreas ao sul do país nos próximos 60 dias, enquanto as forças do Hezbollah, grupo considerado pela comunidade internacional como uma organização terrorista, devem se retirar das regiões ao norte do rio Litani. Durante esse período, Israel também deverá retirar suas tropas do território libanês, um passo considerado crítico para a desescalada da tensão.
A escalada do conflito na região remonta a 7 de outubro de 2023, quando Israel enfrentou um ataque sem precedentes de foguetes enviados da Faixa de Gaza, provocando uma série de confrontos que resultaram em milhares de mortes e uma onda de deslocamentos forçados de civis. Com uma nova onda de violência que indicava um agravamento da crise humanitária no Oriente Médio, os jornalistas têm desempenhado um papel chave na cobertura dos eventos, muitas vezes colocando suas vidas em risco em busca da verdade.
Enquanto os olhos se voltam para o futuro e a possibilidade de uma paz duradoura, a ferida infligida a Al-Bay ressalta os perigos enfrentados por aqueles que se dedicam ao jornalismo em zonas de conflito. A proteção dos profissionais de mídia é fundamental, e a situação atual exige um compromisso renovado da comunidade internacional em garantir a segurança dos jornalistas que arriscam suas vidas para relatar os fatos em meio à turbulência.
