Correios pressionados por calote no plano de saúde: Servidores ameaçam greve caso situação não seja resolvida em reunião.



A situação financeira dos Correios está cada vez mais complicada devido a um calote milionário no plano de saúde dos servidores da empresa. A pressão sindical sobre a estatal tem aumentado, conforme revelado em áudio obtido pela coluna, no qual um dirigente sindical da Fentec expõe a grave situação: desde novembro do ano passado, os Correios deixaram de repassar os valores devidos à operadora do plano de saúde, Postal Saúde. O débito acumulado chega a cerca de R$178 milhões, porém, fontes internas dos Correios afirmam que o rombo pode ser ainda maior.

Mesmo com os descontos sendo realizados nos salários dos servidores, a empresa repassou apenas R$30 milhões dos valores devidos, o que resultou na suspensão dos serviços de saúde para os beneficiários. Diante desse cenário preocupante, os Correios e a Postal Saúde asseguraram que estão empenhados em regularizar a situação o mais breve possível.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que está monitorando a situação econômico-financeira da Postal Saúde e que estão atentos para garantir o cumprimento das obrigações da operadora. Por outro lado, a possibilidade de greve por parte dos trabalhadores dos Correios é uma ameaça crescente, caso uma solução satisfatória não seja alcançada após a reunião agendada com o presidente da empresa.

É fundamental que os Correios e a Postal Saúde encontrem uma solução rápida e eficaz para regularizar a situação do plano de saúde dos servidores, a fim de evitar prejuízos maiores e garantir a continuidade dos serviços prestados pela empresa. A transparência e a responsabilidade financeira são essenciais para a manutenção da qualidade de vida e bem-estar dos funcionários dos Correios.

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