Correios Garantem Empréstimo de R$ 12 Bilhões para Reestruturação e Quitação de Dívidas até Outubro de 2024

Os Correios do Brasil estão prestes a receber um aporte financeiro significativo, com a expectativa de que os R$ 12 bilhões provenientes de um empréstimo sejam disponibilizados até a próxima terça-feira. O contrato para essa operação foi formalizado na última sexta-feira, conforme publicado em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União. A transação envolve um consórcio de cinco instituições financeiras de grande porte: Bradesco, Itaú, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, que fornecerão os recursos com o aval do Tesouro Nacional.

A liberação desse montante é especialmente relevante, uma vez que está vinculada a um plano de reestruturação da estatal. O apoio financeiro também está garantido pela União, o que denota a importância estratégica dos Correios para a infraestrutura nacional. Em termos práticos, o primeiro uso dos recursos será destinado ao pagamento de obrigações pendentes que afligem a empresa, como salários atrasados, precatórios e outras dívidas consideráveis.

O contrato estabelecido com os bancos terá um prazo de 15 anos, com vencimento em 2040, e visa não apenas a liquidação de passivos, mas também a promoção de investimentos estratégicos e capital de giro. Essa iniciativa é parte de um esforço mais amplo para reequilibrar as finanças da empresa, que enfrenta dificuldades financeiras há algum tempo.

Sob a liderança do presidente Emmanoel Rondon, que assumiu o cargo em setembro, a gestão dos Correios tem trabalhado para viabilizar esse empréstimo como um passo fundamental na implementação de um plano de reestruturação. As diretrizes desse plano incluem a redução de custos operacionais e o incremento de receitas, com a meta de que a empresa retorne ao lucro até 2027.

Entre as estratégias destacadas estão a demissão voluntária de 15 mil colaboradores, com uma distribuição de 10 mil desligamentos programados para 2026 e 5 mil para 2027. Além disso, prevê-se o fechamento de mil unidades dos Correios e a busca por parcerias com o setor privado, tudo isso com a intenção de adaptar a estatal às novas demandas do mercado e assegurar sua sustentabilidade a longo prazo.

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