O cabo Dênis Antonio Martins, de 40 anos, e o soldado Ruan Silva Rodrigues, 32, são apontados como os atiradores no caso, enquanto o tenente Fernando Genauro da Silva, 33, é suspeito de ter sido o motorista do veículo utilizado no crime. Os três policiais serão ouvidos no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo, onde permanecem detidos.
A defesa de Dênis e Ruan nega qualquer envolvimento dos policiais no assassinato de Gritzbach, alegando que eles não têm relação com os suspeitos de fazerem a escolta para a vítima. Já os advogados de Fernando afirmam que não há proximidade entre os dois policiais, apesar de terem trabalhado no mesmo batalhão.
O caso de Vinícius Gritzbach chocou a população, já que o corretor foi abordado e assassinado com 10 tiros na área de desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O empresário estava jurado de morte pelo PCC e havia acabado de retornar de uma viagem, onde fez sérias denúncias contra a facção criminosa.
Diante da gravidade do caso, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) formou uma força-tarefa para investigar o crime. Até o momento, 15 policiais militares foram presos por envolvimento na execução e no trabalho de escolta pessoal de Gritzbach. A investigação continua evoluindo, com a descoberta de um esquema que permitia membros da organização criminosa evitarem prisões e prejuízos financeiros, beneficiando lideranças do PCC.