Corregedoria da PM ouvirá policiais suspeitos de envolvimento na morte de delator do PCC em São Paulo nesta quinta-feira.



A Corregedoria da Polícia Militar (PM) de São Paulo está intensificando as investigações em torno do assassinato do corretor de imóveis Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), ocorrido em novembro do ano passado. Nesta quinta-feira (30/1), novos depoimentos serão colhidos dos policiais envolvidos no caso, o que pode resultar no formal indiciamento dos agentes pelo crime.

O cabo Dênis Antonio Martins, de 40 anos, e o soldado Ruan Silva Rodrigues, 32, são apontados como os atiradores no caso, enquanto o tenente Fernando Genauro da Silva, 33, é suspeito de ter sido o motorista do veículo utilizado no crime. Os três policiais serão ouvidos no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo, onde permanecem detidos.

A defesa de Dênis e Ruan nega qualquer envolvimento dos policiais no assassinato de Gritzbach, alegando que eles não têm relação com os suspeitos de fazerem a escolta para a vítima. Já os advogados de Fernando afirmam que não há proximidade entre os dois policiais, apesar de terem trabalhado no mesmo batalhão.

O caso de Vinícius Gritzbach chocou a população, já que o corretor foi abordado e assassinado com 10 tiros na área de desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O empresário estava jurado de morte pelo PCC e havia acabado de retornar de uma viagem, onde fez sérias denúncias contra a facção criminosa.

Diante da gravidade do caso, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) formou uma força-tarefa para investigar o crime. Até o momento, 15 policiais militares foram presos por envolvimento na execução e no trabalho de escolta pessoal de Gritzbach. A investigação continua evoluindo, com a descoberta de um esquema que permitia membros da organização criminosa evitarem prisões e prejuízos financeiros, beneficiando lideranças do PCC.

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