Os vendedores ambulantes que costumam trabalhar na região relataram uma manhã de vendas aquém do esperado. Com a previsão de um fluxo potencialmente maior de pessoas ao longo do dia, a incerteza pairava sobre as expectativas de lucro. Para muitos, as vendas durante o feriado se tornaram uma verdadeira incógnita, pois dependem muitas vezes das escolhas dos visitantes: se optarão por produtos oferecidos nas barracas ou por se divertirem em atividades em casa.
Embora a presença de turistas tenha sido considerada baixa, os ambulantes notaram que aqueles que compareceram à orla estavam decididos a se manter ativos, contribuindo para um aumento nas vendas de bebidas refrescantes, em especial a água de coco, que tem se mostrado uma escolha popular entre os praticantes de exercícios.
Do ponto de vista dos banhistas, a expectativa era de uma orla menos movimentada, devido às nuvens que cobriram o sol durante a manhã. “Com esse tempo, as pessoas tendem a ficar mais em casa, afinal, não é tão atrativo vir à praia assim”, comentou Regina, uma residente da cidade que decidiu visitar a praia da Ponta Verde. Os locais destinados ao aluguel de cadeiras também estavam vazios, com comerciantes aguardando ansiosamente por um aumento na movimentação, na esperança de que as condições climáticas melhorem ao longo do dia.
Esse feriado se destacou pela ambivalência: enquanto a orla de Maceió se transformou em um espaço de saúde e atividade física, os desafios do comércio local e as expectativas dos banhistas refletiram uma dinâmica de incertezas, típicas da relação entre clima e turismo. A combinação de fervor esportivo com um panorama de vendas em baixa ilustra a complexidade dos dias festivos na capital alagoana.
