Após 12 dias de buscas, o helicóptero foi finalmente encontrado na última sexta-feira, em Paraibuna (SP), e agora as perícias nos destroços e nos corpos dos tripulantes estão sendo realizadas para auxiliar investigadores a determinarem o que causou o acidente. Um dos itens a ser avaliado pelos peritos é a posição em que as vítimas foram localizadas, o que poderá esclarecer se as mortes ocorreram em função da queda ou após o acidente.
As quatro pessoas que estavam a bordo do helicóptero foram identificadas como Luciana Marley Rodzewics Santos, de 46 anos; Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto (filha de Luciana), de 20; Rafael Torres (amigo da família), de 41 anos; e Cassiano Tete Teodoro (piloto), de 44 anos. Há relatos de que Letícia chegou a alertar a família sobre as condições perigosas de voo, mencionando que estava retornando devido à intensa neblina.
Além disso, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) revelou que Cassiano Tete Teodoro teve sua licença e todas as habilitações sumariamente cassadas em 15 de setembro de 2021 por condutas infracionais graves à segurança da aviação civil. Após um período de dois anos, ele obteve uma nova licença com habilitação para Piloto Privado de Helicóptero (PPH), mas que não dava autorização para realização de voos comerciais de passageiros. A situação do piloto levantou questões sobre a segurança dos voos realizados por ele.
O acidente com o helicóptero que vitimou quatro pessoas no litoral de São Paulo trouxe à tona a importância de investigações minuciosas para garantir a segurança em voos civis. A comoção gerada pela tragédia reflete a preocupação da população com a situação, levando à necessidade de se esclarecer todos os fatos que levaram à queda da aeronave.
