Corpo encontrado em São Sebastião aguarda identificação pela Polícia Científica através de exame de genética forense



Na manhã desta terça-feira (18), a chefia especial do Instituto Médico Legal de Arapiraca divulgou que o corpo encontrado em São Sebastião ainda não foi oficialmente identificado. O cadáver, do sexo masculino, passará por um exame de genética forense para a identificação, devido às questões técnicas que impossibilitaram a utilização do método de necropapiloscopia.

O protocolo de identificação humana adotado pelos Institutos Médico Legais de Alagoas foi seguido, tentando inicialmente identificar o corpo por meio do exame de necropapiloscopia. No entanto, devido ao elevado estado de decomposição do corpo, não foi possível coletar as impressões papilares necessárias para o exame.

Diante da suspeita de que o corpo possa ser de um jovem desaparecido em Arapiraca, a perita odontolegista Claudia Ferreira tentou realizar um exame odontolegal para comparar a arcada dentária do cadáver com prontuários odontológicos da pessoa desaparecida. Infelizmente, a família não conseguiu apresentar a documentação odontológica requerida.

Com isso, amostras de material genético do pai do jovem desaparecido foram coletadas pela perita para comparação com amostras biológicas do cadáver. Essas amostras serão enviadas ao Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Maceió para a realização do exame de DNA, na tentativa de confirmar a identidade do corpo encontrado.

A perícia de local e o exame cadavérico indicaram que o corpo não apresentava sinais de carbonização e que a coloração escura da pele era decorrente do avançado estado de decomposição. Além disso, apesar de ter sido divulgado nas redes sociais que o corpo estava decapitado, os peritos constataram que isso não era verdade, embora tenha sido observada a ausência dos ossos da mão direita, possivelmente causada pela ação de animais no local onde o corpo foi encontrado.

O exame cadavérico realizado pelo perito médico legista José Cláudio Gusmão revelou que a vítima sofreu traumatismo crânio encefálico por um instrumento perfuro-contundente, provavelmente um disparo de arma de fogo. Apesar da necessidade de seguir o protocolo para a identificação oficial, a família foi orientada a solicitar a liberação do corpo por ordem judicial.

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