Corpo de jovem quilombola desaparecido é encontrado em açude na zona rural de Traipu, em Alagoas.



O corpo do jovem quilombola desaparecido, identificado como Manuel Correia Cunha, foi encontrado nesta quinta-feira (12) em um açude na zona rural do município de Traipu, interior do Estado. A informação foi divulgada pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL), que estava investigando o caso.

Segundo o MPAL, o corpo foi localizado boiando em um açude próximo ao quilombo onde Manuel morava, exatamente em um sítio de um parente. O jovem estava desaparecido desde a tarde de quarta-feira (11). O Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID/AL), do MPAL, iniciou as buscas.

De acordo com o líder comunitário Manuel Oliveira dos Santos, conhecido como “bié”, Manuel não costumava se ausentar da família. Ele saiu de casa para ir à residência de um tio, porém, deixou todos os seus documentos e o celular em casa, o que foi considerado estranho pelos familiares. Além disso, o jovem não chegou ao destino nem retornou. Bié afirmou que isso não condizia com o comportamento normal de Manuel.

Manuel Correia trabalhava com a família na agricultura e estava programado para encontrar o cunhado no dia seguinte ao desaparecimento. A promotora de Justiça Marluce Falcão, coordenadora do PLID, informou sobre a formação de uma força-tarefa para realizar as buscas pelo quilombola desaparecido. A equipe era composta por policiais, bombeiros, equipes hospitalares, peritos e outros profissionais.

O caso chamou a atenção da população local, que se mobilizou para buscar pistas que pudessem auxiliar nas investigações. Infelizmente, a triste notícia do encontro do corpo de Manuel, boiando em um açude, trouxe consternação à comunidade quilombola e a todos aqueles que acompanhavam o caso.

Agora, as autoridades irão prosseguir com as investigações para esclarecer as circunstâncias da morte de Manuel Correia Cunha. A família e a comunidade quilombola esperam por justiça e que os responsáveis sejam identificados e punidos conforme a lei.

Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento do jovem quilombola. A comunidade espera que os rituais funerários sejam realizados de forma digna e respeitosa, para que Manuel possa descansar em paz.

*Com Assessoria

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