Segundo a delegada-chefe da 8ª Delegacia de Polícia (SIA), Bruna Eiras, responsável pelo caso, o corpo de João Miguel estava em avançado estado de decomposição, tornando difícil determinar a causa da morte de forma precisa. A Polícia Civil ainda está em busca de mais evidências para confirmar as circunstâncias da morte do menino, mas os indícios apontam para asfixia como a possível causa da morte.
Ainda há muitas perguntas sem respostas: como João foi mantido em cativeiro por mais de dez dias, até o dia de sua morte? A polícia pede a colaboração da população para denunciar qualquer informação sobre possíveis cativeiros, ligando para o número 197. A descoberta do corpo de João Miguel só foi possível graças a uma denúncia anônima, que informou sobre algo suspeito na área de mata do setor Lúcio Costa, próximo ao viaduto que dá acesso ao Guará I. Após buscas, o cadáver do menino foi localizado.
A investigação continua em andamento e a polícia busca por mais pistas que possam levar aos responsáveis pelo crime. A população está chocada e consternada com a violência sofrida por João Miguel, um menino tão jovem e indefeso. Espera-se que a justiça seja feita e que os culpados sejam identificados e responsabilizados pelo brutal assassinato do garoto. É um caso que choca a todos e reforça a necessidade de um combate mais efetivo à violência contra as crianças em nossa sociedade.