A descoberta do corpo ocorreu durante o trabalho de mapeamento das tampas de caixas de telefonia subterrâneas, quando os trabalhadores se depararam com a macabra cena. O corpo estava submerso em um pouco de água e já se encontrava em um estado avançado de decomposição.
Em menos de 24 horas após o achado do cadáver, o suspeito, identificado como José Albert Menezes, de 24 anos e natural de Sergipe, foi preso. O homem admitiu ter cometido o crime. Carolina e José Albert eram um casal e viviam juntos há aproximadamente oito meses.
O delegado Gabriel Toledo, responsável pelo 2º Distrito Policial, informou que a polícia solicitou à Justiça a prisão preventiva do suspeito. Segundo o delegado, as motivações para o homicídio, de acordo com o próprio confesso, seriam as traições repetidas de Carolina. O autor alega que as traições geraram uma reação violenta em sua pessoa. Ele responderá pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
O corpo de Carolina foi submetido a exame de necropsia, que confirmou que ela foi vítima de asfixia. A polícia está realizando investigações adicionais para obter mais informações sobre o caso.
Essa tragédia reforça a necessidade de atenção e medidas efetivas para combater a violência contra a mulher no Brasil. Infelizmente, histórias como a de Carolina Almeida se tornam cada vez mais comuns, evidenciando a urgência de políticas públicas e uma mudança cultural em relação a essa questão tão grave. O feminicídio, crime motivado pelo gênero, é uma triste realidade que precisa ser enfrentada e combatida pela sociedade como um todo.