O estado avançado de decomposição do corpo, decorrente das queimaduras, impossibilita a realização de uma identificação visual ou através de métodos tradicionais. Diante dessa situação, a análise de DNA se mostrou como o único recurso viável para a confirmação da identidade do falecido.
A delegada Juliane Santos, que coordena o 10º Segmento da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou que a família da possível vítima já forneceu material genético que será utilizado nas investigações. Apesar de existirem indícios que apontam para um indivíduo específico, a delegada enfatiza que qualquer conclusão antecipada antes da finalização do laudo pericial seria prematura e tecnicamente incorreta.
Atualmente, as investigações estão sendo conduzidas com base na hipótese de que o corpo pode pertencer ao homem indicado pelos familiares, mas, para que essa informação se torne um fato oficial, é imprescindível aguardar os resultados das análises realizadas pela Polícia Científica. O caso levanta questões sobre a segurança e a proteção das pessoas na região, além de suscitar a curiosidade da comunidade sobre as circunstâncias que cercam essa tragédia.
O trabalho policial continua em busca de respostas que não apenas identificam a vítima, mas também esclarecem os motivos por trás da ocorrência desse crime, que gera apreensão e indignação em meio aos moradores localizados nas proximidades. A investigação, que combina técnicas científicas e depoimentos, é fundamental para que a verdade venha à tona e para que ações preventivas possam ser implementadas, contribuindo assim para um ambiente mais seguro para todos.