Apesar dos esforços dos moradores locais e de motoristas que passavam pela região, não foi possível resgatar a vítima a tempo e ele acabou morrendo carbonizado. A identificação de Anderson só foi possível graças à parceria entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto Médico Legal, que permitiu localizar a família do falecido através de um passaporte encontrado no veículo.
A perita odontolegista Claudia Ferreira foi fundamental no processo de identificação de Anderson, utilizando o método da sobreposição e comparação de imagens da dentição do cadáver com fotos da vítima em vida. A técnica permitiu confirmar a identidade do fluminense, trazendo um pouco de alívio para a família que aguardava a liberação do corpo para o sepultamento.
O chefe especial do IML de Arapiraca, Silvio Nunes, ressaltou a importância do trabalho realizado pela Polícia Científica de Alagoas para garantir a identificação oficial do corpo, seguindo os protocolos técnicos necessários. Além disso, ele destacou os esforços do governo em agilizar o processo de identificação com a implantação de uma escala diária de papiloscopistas na unidade.
A família de Anderson Lima agora aguarda a autorização judicial para cremar os restos mortais da vítima e realizar o translado do corpo para sua cidade natal, Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. O técnico em energia eólica estava trabalhando no Rio Grande do Norte e retornava para casa após o término de seu contrato de trabalho, quando o trágico acidente ceifou sua vida.