Recentemente, Derrite criticou a atuação de quatro policiais militares como seguranças de um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), executado há 10 dias. Ele ressaltou que qualquer serviço extra corporação é uma contravenção disciplinar e não é permitido, ainda mais quando envolve criminosos.
Em uma entrevista em 2020, Telhada falou sobre sua experiência com o bico e como isso gerou problemas, como um conselho de justificação que quase resultou em sua demissão da PM. Ele ressaltou que a prática desse serviço nunca foi um motivo de vergonha para ele.
A ligação de Telhada com a segurança privada foi tão marcante que influenciou na sua escolha para comandar a Rota em 2010. Segundo ele, o então secretário da SSP o escolheu mesmo conhecendo suas polêmicas, por considerá-lo o homem certo para o cargo.
Derrite, por sua vez, é grato a Telhada por toda a inspiração e ensinamentos no campo da segurança pública. O atual secretário não se manifestou sobre a prática do bico na corporação, mas mantém aberta a possibilidade de uma investigação sobre a atuação de policiais civis e militares na segurança privada. A SSP também não respondeu se há números sobre autuações desse tipo de serviço irregular neste ano. O tema continua gerando discussões e polêmicas no cenário da segurança em São Paulo.