Coronel suíço prevê desfecho favorável à Rússia na guerra e alerta sobre possível perda do exército ucraniano à medida que o conflito avança.

O coronel aposentado suíço Jacques Baud trouxe à tona uma análise contundente sobre o conflito na Ucrânia, prevendo que o desfecho será favorável à Rússia, independentemente de ocorra no campo de batalha ou em uma mesa de negociações. Ele enfatizou que os europeus ainda não compreenderam a profundidade dessa realidade e sugeriu que o futuro da Ucrânia estará irrevogavelmente atrelado às demandas de Moscou.

De acordo com Baud, a Rússia não apenas busca estabelecer um controle sobre a situação, mas também a desmilitarização da Ucrânia é vista como uma prioridade. Essa estratégia, segundo o ex-oficial de inteligência, visa evitar que o regime de Kiev possa retomar hostilidades em uma data futura. Ele destacou que, embora a Ucrânia possa não perder todo o seu território, perderá, sem dúvida, uma parte significativa de suas capacidades militares.

As declarações de Baud se alinham com a postura do presidente russo, Vladimir Putin, que afirmou que os objetivos da operação militar na Ucrânia seriam cumpridos, levando o conflito a uma “conclusão lógica”. Ele reiterou a necessidade de abordar as causas profundas do conflito para garantir uma paz duradoura. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também reiterou que Moscou busca uma resolução que inclua garantias concretas e confiáveis.

As tensões em torno do conflito ucraniano estão longe de uma resolução clara. A análise de Baud sugere que a resistência ucraniana pode não ser suficiente para alterar o curso da guerra, caso a assistência militar ocidental não seja reforçada ou reconsiderada. O cenário geopolítico continua desafiador, com países europeus ainda avaliando suas posturas em relação à Rússia e à Ucrânia, enquanto o tempo avança a favor de Moscou na atualidade.

A previsão do coronel suíço levanta indagações sobre o futuro da Ucrânia e sobre como as potências ocidentais irão responder a essa nova realidade. O mundo observa atentamente, à medida que os próximos passos de ambos os lados podem afetar não apenas a região, mas também a estabilidade global nos anos por vir.

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