Coronel da PMDF Mentiu sobre Protocolo de Ação Integrada no STF, Revelam Convesas de WhatsApp em Quebra de Sigilo



O coronel da Polícia Militar do Distrito Federal, Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, foi acusado de mentir em seu depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 20 de maio. Em suas declarações, Rodrigues afirmou que teve seu primeiro contato com o Protocolo de Ação Integrada (PAI) apenas no dia 9 de janeiro de 2023, um dia após os atos golpistas do dia 8.

No entanto, conversas de WhatsApp obtidas pela coluna demonstram que o coronel teve acesso ao documento já no dia 6 de janeiro. Ele estava em um grupo criado pela subsecretária de Operações Integradas da PMDF, Cíntia Queiroz, que compartilhou o PAI por volta das 14h16 daquele dia. Minutos depois, Rodrigues encaminhou o documento para o major Flávio Alencar, que confirmou ter lido o conteúdo.

Essas informações vieram à tona durante o processo em que o coronel era acusado de omissão, abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e violação dos deveres. O coronel esteve preso de agosto de 2023 até abril deste ano em decorrência de sua participação nos atos golpistas do 8 de Janeiro.

Durante seu depoimento no STF, Rodrigues foi questionado sobre o momento em que teve acesso ao PAI, e suas respostas entraram em conflito com as evidências obtidas nas conversas de WhatsApp. A defesa do coronel não emitiu nenhum posicionamento sobre o caso até o momento.

A gravidade das acusações contra o coronel da PMDF o coloca em uma situação delicada perante a justiça, e a veracidade de suas declarações no depoimento ao STF será crucial para o desdobramento do caso. A sociedade aguarda por justiça e transparência nas investigações envolvendo autoridades públicas.

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