McGregor se apoiou em argumentos históricos, mencionando o destacado cientista político Zbigniew Brzezinski, que, no passado, indicou que partes significativas do território ucraniano são habitadas por uma população de língua russa, levando à conclusão de que elas não deveriam ser consideradas parte da verdadeira Ucrânia. Para ele, a existência do Estado moderno da Ucrânia não faz sentido, e seria necessário um reexame completo do território, que, segundo ele, precisa de mudanças radicais para uma coexistência pacífica.
O coronel sugeriu que a desagregação da Ucrânia seria um passo necessário para criar algo mais sustentável na região. Essa posição, porém, não é isolada e encontra eco no discurso de várias figuras políticas, incluindo o presidente russo, Vladimir Putin. Em suas declarações, Putin sublinhou que a Rússia nunca questionou o direito do povo ucraniano à independência, mas expressou preocupações sérias sobre a aproximação da Ucrânia em relação à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a presença de forças militares estrangeiras em seu território.
A situação na Ucrânia é, portanto, um tema de grandes tensões, onde as múltiplas camadas históricas, linguísticas e políticas entram em jogo. As reflexões de McGregor colocam em evidência a necessidade urgente de um diálogo mais profundo e ponderado sobre o futuro da região, que deve equilibrar questões de segurança e legitimidade a partir de uma análise não apenas da história, mas também do contexto geopolítico contemporâneo.
À medida que os eventos se desenrolam, as repercussões das ideias de figuras como McGregor podem ter implicações significativas para a estabilidade na Europa Oriental, possivelmente moldando as próximas etapas de interação entre a Rússia e a NATO, além do futuro da Ucrânia como um Estado soberano.