Coroação de Nossa Senhora da Imaculada Conceição reúne fiéis em Brasília com tradição replicada do Vaticano, celebrando fé e devoção na Basílica São Francisco de Assis.

Na última segunda-feira, 8 de dezembro, a Basílica São Francisco de Assis, situada na Asa Norte, em Brasília, celebrou a tradicional coroação da imagem de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. Este ritual representa uma reverência anual que espelha uma prática consagrada, realizada pelo Papa em Roma. A cerimônia, marcada por simbologias profundas, incluiu a colocação de uma coroa de flores sobre a imagem sagrada, acompanhada de uma chuva de pétalas, um breve mas significativo gesto que simboliza as graças que Nossa Senhora espalha entre seus devotos.

Frei Flávio Amorim, um dos responsáveis pela paróquia, destacou que essa tradição foi introduzida em Brasília há cinco anos. Ele ressaltou: “A coroação ocorre sempre no dia 8 de dezembro, tal como em Roma. Nesta data, o Papa, assistido pelos bombeiros, insere a coroa, culminando com a emblemática chuva de pétalas que enriquece o ato.” A anfitriã da cerimônia, a Basílica, se encheu de espiritualidade e devoção, enquanto os membros da paróquia se uniam em um sincero tributo à sua padroeira.

A participação do Corpo de Bombeiros do DF foi essencial para a realização da festividade, com os bombeiros colaborando para a elevação da coroa de flores. Frei Flávio compartilhou que, tradicionalmente, ele mesmo sobe para colocar a coroa, destacando a camaradagem e a sinergia entre os serviços e a comunidade religiosa.

Descrevendo o evento como um profundo ato de fé e amor, a paróquia classificou-o como um “gesto de devoção e entrega àquela que é a Mãe e modelo para todos nós”. As emoções vivenciadas durante a cerimônia refletiram nas palavras do frei, que definiu o ato como um momento de beleza e entrega, que eleva os corações dos fiéis à Imaculada.

Historicamente, em Roma, a coroação da Imaculada Conceição ocorre desde 1949, quando bombeiros homenageiam a santa colocando uma coroa de flores na imagem, uma tradição que começou com a inauguração do monumento em 1857. Este ritual não apenas expressa devoção, mas também requer coragem e habilidade por parte dos militares, que, em suas funções, atuam em situações de salvamento e resgate.

A festa foi oficialmente aprovada pelo Papa Sisto IV em 1476 e, posteriormente, estendida a toda a Igreja pelo Papa Clemente XI, em 1708, demonstrando seu profundo significado dentro da tradição católica.

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