O primeiro tempo foi marcado por intensa movimentação e disputas acirradas. Logo no início, Weverton, goleiro palmeirense, teve que mostrar seu talento ao realizar duas defesas impressionantes, embora a jogada tenha sido invalidada por impedimento. O árbitro Anderson Daronco, após consulta ao VAR, expulsou Aníbal Moreno por um cabeçada em Martínez, tornando o Palmeiras com um jogador a menos. Apesar da desvantagem numérica, o time alviverde continuou a pressionar e teve uma chance clara com uma cabeçada de Gustavo Gómez, que quase resultou em gol, mas foi defendida em cima da linha por Hugo Souza.
Misturando tensão e desespero, o Corinthians não se deixou abalar e, aos 42 minutos, conseguiu abrir o placar. Em uma cobrança de escanteio, após uma jogada ensaiada, Matheus Bidu dominou na pequena área e finalizou com precisão, levando a torcida a um delírio. A comemoração efusiva de Bidu gerou ainda mais polêmica, desencadeando uma confusão em campo, típica em clássicos que envolvem rivalidades históricas.
No início do segundo tempo, o Corinthians ampliou o marcador. Em uma jogada ensaiada, Garro lançou na cabeça de Gustavo Henrique, que superou a defesa adversária, fazendo 2 a 0. A partir desse momento, o jogo se tornou segmentado, repleto de interrupções e discussões, enquanto o Palmeiras tentava encontrar uma forma de reagir, mas sem sucesso.
Com a eliminação selada, a revolta da torcida palmeirense se intensificou, resultando em gritos de descontentamento direcionados à comissão técnica e aos jogadores. Enquanto parte da torcida defendia Abel Ferreira, outra parte clamava por sua saída, evidenciando a pressão sobre o clube. Para o Corinthians, por outro lado, a vitória não apenas significa avanço na competição, mas também alivia a pressão em um momento crucial da temporada, mantendo viva a esperança pelo título da Copa do Brasil.