Em nota oficial divulgada na sexta-feira, o Corinthians expressou sua surpresa com a exclusão do MCF e classificou a medida como arbitrária. O clube negou veementemente as acusações de aliciamento de atletas e reforçou seu compromisso em seguir o código de ética do movimento. O texto ressaltou ainda que todas as contratações de jogadores provenientes de clubes membros do MCF foram feitas de acordo com os procedimentos estabelecidos.
O Movimento dos Clubes Formadores, fundado em 2012, tem como objetivo promover encontros entre gestores das categorias de base de clubes certificados pela CBF. Para ingressar no grupo, os clubes precisam atender a uma série de requisitos, como a presença de técnicos e preparadores físicos exclusivos, participação em competições oficiais e programas de treinamento e assistência educacional e médica.
A exclusão do Corinthians do MCF pode acarretar na restrição de participação em competições de base organizadas no âmbito do movimento. Além disso, o clube paulista passa a ter menos proteção para seus jogadores menores de 14 anos, idade a partir da qual é permitido assinar contratos de formação. O MCF atua como um regulador das relações entre os clubes de base, agindo para evitar práticas de aliciamento.
Com essa exclusão, o Corinthians se vê diante de possíveis obstáculos no cenário das categorias de base e terá que lidar com as consequências decorrentes da decisão do MCF. O episódio lança luz sobre a importância do cumprimento ético e transparente das normas estabelecidas no âmbito do futebol de base.
