As críticas ao filme não foram favoráveis, com o “New York Times” descrevendo o trabalho como “arduo e desagradável”. O público também não ficou impressionado, concedendo ao filme uma nota D no CinemaScore. Embora a ideia musical tenha sido considerada inovadora e interessante para explorar mais profundamente a mente do protagonista perturbado, a abordagem não agradou aos fãs típicos de filmes baseados em quadrinhos.
Em termos financeiros, o filme enfrenta um desafio para recuperar seu orçamento de produção de cerca de US$ 200 milhões, além dos altos custos de marketing. Em contrapartida, em 2019, o primeiro “Coringa” arrecadou US$ 96 milhões em seu fim de semana de estreia, tendo custado US$ 55 milhões para ser produzido.
A sequência, que se passa principalmente em duas locações – o Asilo Arkham e o tribunal – deveria ter sido uma produção mais econômica. No entanto, os altos salários pagos aos envolvidos, como os US$ 20 milhões recebidos por Phoenix e os US$ 12 milhões pagos a Lady Gaga, contribuíram para elevar os custos.
Diante do resultado morno de “Coringa: Delírio a dois”, Hollywood agora espera por outros grandes sucessos, como “Venom: The Last Dance” e os filmes programados para o feriado de Ação de Graças, como “Wicked”, “Gladiador 2” e “Moana 2”, para impulsionar as bilheterias e compensar a queda de 12% nas receitas gerais em comparação com o ano anterior.