Coreia do Sul: Presidente interino Han Deok-soo reafirma aliança com os EUA após impeachment de Yoon Suk-yeol e crise política no país.



O cenário político sul-coreano atravessa um momento de grande turbulência após o impeachment do presidente Yoon Suk-yeol, resultando na ascensão do primeiro-ministro Han Deok-soo ao cargo de presidente interino. No último domingo, Han teve uma conversa de 16 minutos com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na qual enfatizou a importância de preservar a aliança entre os dois países, especialmente em um contexto geopolítico desafiador, que inclui as crescentes relações entre Moscou e Pyongyang.

Han Deok-soo foi nomeado presidente interino após o parlamento sul-coreano ter votado de forma convincente pelo impeachment de Yoon, com 204 votos favoráveis e apenas 85 contrários. Essa decisão foi movida pela controvérsia em torno da imposição da lei marcial pelo ex-presidente, que ocorreu nos dias 3 e 4 de dezembro. Enquanto aguarda a decisão final do Tribunal Constitucional, que deve se pronunciar nos próximos 180 dias sobre a destituição ou a reintegração de Yoon, Han tomou medidas para garantir que a condução dos assuntos de Estado ocorra de acordo com a Constituição e as leis vigentes.

Durante a conversa com Biden, Han destacou a necessidade de intensificar as estratégias de defesa conjunta entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos, sublinhando a urgência em frente a novas ameaças e alianças na região. Biden, por sua vez, expressou seu apreço pela resiliência da democracia sul-coreana e reafirmou que a aliança entre os dois países permanece intacta. O presidente dos EUA também comentou sobre a importância da cooperação trilateral envolvendo Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos.

Essa troca de palavras entre os líderes dos dois países reflete a preocupação mútua em um momento em que a estabilidade na península coreana e na região do Indo-Pacífico é mais crucial do que nunca. Enquanto o futuro político da Coreia do Sul ainda está em jogo, as promessas de Han de manter os laços com os Estados Unidos sinalizam uma continuidade na política externa do país, mesmo em meio a incertezas internas.

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