Coreia do Norte realiza testes de mísseis de cruzeiro subaquáticos em nova tentativa de fortalecer defesa nacional e dissuadir inimigos potenciais.



A Coreia do Norte anunciou recentemente a realização de testes de mísseis de cruzeiro estratégicos que foram lançados debaixo d’água, provocando nova tensão no cenário geopolítico da região. O ensaio, realizado em 25 de janeiro de 2025, foi noticiado pela mídia estatal do país, que também destacou a supervisão do líder Kim Jong-un durante o lançamento. De acordo com a Agência Central de Notícias da Coreia, os mísseis foram capazes de alcançar seus alvos com precisão notável, após percorrer trajetórias de voo elípticas e em formato de oito, cobrindo uma distância de 1,5 mil quilômetros em um tempo total pouco superior a sete segundos.

O teste foi caracterizado pelo regime norte-coreano como uma etapa crucial no fortalecimento das capacidades de defesa nacional da República Popular Democrática da Coreia (RPDC). A assertiva de que o teste tem como propósito melhorar a eficácia do controle estratégico contra possíveis adversários sublinha uma postura defensiva, embora a natureza dos testes continue a preocupar os países vizinhos e a comunidade internacional. A mesma agência de notícias afirmou que a realização do lançamento não teve qualquer impacto negativo sobre a segurança dos países vizinhos, o que pode ser visto como uma tentativa de minimizar a possibilidade de reações adversas.

Além disso, Kim Jong-un enfatizou a importância de um “músculo militar mais poderosamente desenvolvido” para garantir a paz e a estabilidade na região. Ele prometeu que a nação empreenderá “esforços extenuantes” para cumprir sua missão de defesa, uma declaração que ecoa a retórica habitual do regime, destinada a reforçar tanto o moral interno quanto a percepção externa de uma Coreia do Norte resiliente e pronta para qualquer eventualidade.

Estas ações são uma continuação de uma série de testes militares que o país tem realizado, incluindo lançamentos anteriores de mísseis balísticos, e que contribuem para um panorama regional tenso, afetado por incertezas políticas e ameaças de escalonamentos militares. O mundo observa atentamente, uma vez que a dinâmica da península coreana continua a ser influenciada por essas demonstrações de força e pela resposta das potências vizinhas, principalmente da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.

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