O teste foi caracterizado pelo regime norte-coreano como uma etapa crucial no fortalecimento das capacidades de defesa nacional da República Popular Democrática da Coreia (RPDC). A assertiva de que o teste tem como propósito melhorar a eficácia do controle estratégico contra possíveis adversários sublinha uma postura defensiva, embora a natureza dos testes continue a preocupar os países vizinhos e a comunidade internacional. A mesma agência de notícias afirmou que a realização do lançamento não teve qualquer impacto negativo sobre a segurança dos países vizinhos, o que pode ser visto como uma tentativa de minimizar a possibilidade de reações adversas.
Além disso, Kim Jong-un enfatizou a importância de um “músculo militar mais poderosamente desenvolvido” para garantir a paz e a estabilidade na região. Ele prometeu que a nação empreenderá “esforços extenuantes” para cumprir sua missão de defesa, uma declaração que ecoa a retórica habitual do regime, destinada a reforçar tanto o moral interno quanto a percepção externa de uma Coreia do Norte resiliente e pronta para qualquer eventualidade.
Estas ações são uma continuação de uma série de testes militares que o país tem realizado, incluindo lançamentos anteriores de mísseis balísticos, e que contribuem para um panorama regional tenso, afetado por incertezas políticas e ameaças de escalonamentos militares. O mundo observa atentamente, uma vez que a dinâmica da península coreana continua a ser influenciada por essas demonstrações de força e pela resposta das potências vizinhas, principalmente da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.